Raquel Ferreira - Arquitetura e Urbanismo

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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Eleições do CAU

Ontem foi dia de votação, para nós arquitetos. Precisamos colaborar na criação do CAU, Conselho de Arquitetura e Urbanismo, elegendo os representantes estaduais e o representante nacional do nosso estado.
Parabéns à Chapa eleita no RS, que tem um grande compromisso de representar as aspirações da nossa classe, tão desvalida no sistema anterior, CONFEA/CREA...
Ao ler a postagem referente à eleição, no blog da colega Elenara, juntamente com o colega Oscar Muller, no Arquitetando idéias, concordo em gênero, número e grau: precisamos de um CAU combativo, de um fórum digital para que possamos expor nossas idéias e legitimá-las. Em tempo de globalização, de acesso rápido às informações é o mínimo que pudemos esperar do CAU: que ele seja um sistema realmente democrático, com a agilidade do nosso momento atual, transparente e acessível a todos os profissionais, não só corroborando com o interesse de uma pequena minoria. Esse é #ocauquequeremos!

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Sustentabilidade e conforto: é possível!

Projetos arquitetônicos sustentáveis estão modificando o ambiente construído e a vida dos moradores na Dinamarca. O aproveitamento de espaços, a racionalização dos materiais e recursos empregados, a otimização do potencial de cada edificação no aproveitamento da energia solar, eólica e reúso da água tem mostrado que é possivel sim termos um edifício sustentável, com design arrojado e muito conforto, aproveitando ao máximo os recursos que o meio ambiente oferece. Assista ao vídeo e confira a matéria publicada no Jornal Nacional do último dia 22/10/11.Acesse o link http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2011/10/projetos-arquitetonicos-arrojados-transformam-paisagem-da-dinamarca.html

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Cortinas

Um dos elementos mais importantes na decoração, tanto de salas, quartos, bem como cozinhas e outros ambientes são as cortinas.
Além da função estética, as cortinas ainda possuem caráter funcional.  Elas deixam seu ambiente mais aconchegante e bonito além de participar da composição das cores do espaço em questão. Podem doar privacidade, trazendo maior intimidade para o espaço, já que criam barreiras visuais entre o lado externo e o interno decorado. Ainda há a função de regular a entrada da luz no ambiente, como por exemplo, as cortinas chamadas blackout, que bloqueiam a passagem da luz, geralmente usadas em home-theathers, para criar aquela clima de cinema no ambiente.

Em escritórios, cozinhas, lavabos, salas de jogos, podemos usar as cortinas mais curtas, apenas cobrindo o vão da janela, com comprimento mínimo de 20cm abaixo do peitoril da janela.




Para os ambientes das áreas sociais, mais nobres da casa, por exemplo, living e sala de jantar, além dos dormitórios, devemos usar a parede toda,  se possível, para dar um caimento bom na cortina, além de emoldurar o espaço e aumentar a sensação de um lugar aconchegante. Nestes ambientes, sempre usar as cortinas longas, mais compridas na parte inferior, com comprimento próximo ao rodapé para ampliar mais o pé direito do espaço.




As opções de tecidos e estampas são inúmeras. Aproveite para renovar a sua casa, com bom-gosto, economia e rapidez. Invista nas cortinas!

Imagens: Google

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Dica do dia!!!!

Fiz uma descoberta hoje, no maravilhoso blog da  Heloisa Nascimento. Uma designer e ilustradora holandesa, chamada Elline Pellinkhof. Trabalhos maravilhosos e de muito bom gosto, como todo artesanato holandês! Mas o que me chamou a atenção foi um painel decorativo, em que ela pinta, na parede, um motivo como se fosse bordado em ponto cruz. Pra dar uma renovada em um dormitório, uma cabeceira de cama, com um ar vintage... é uma excelente pedida! Dá um efeito magnífico e é super fácil de fazer!


Confira mais do trabalho dela, inclusive um vídeo de como ela produziu essa pintura, no seu lindo e colorido blog: http://elinepellinkhof.blogspot.com/

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Uso do vidro na arquitetura

Para que possamos trazer aos nossos ambientes a sensação de que são mais amplos, usar o vidro é parte integrante e fundamental do projeto arquitetônico. Faz parte da estética, e tem forte influência no conforto, na iluminação natural e na segurança de qualquer edifício. A vantagem do material é que, além de dar leveza e harmonia ao projeto, tem fácil manutenção, beleza, transparência e está sempre com aparência de novo. Antigamente, as propostas de utilização de vidro se davam mais em ambientes comerciais. Porém, a utilização em projetos residenciais está cada vez maior.
Existe no mercado um variado leque de opções de tipos de vidro, com características técnicas específicas para cada uso.
         Os vidros temperados apresentam uma resistência maior à quebra por impacto do que os vidros comuns. Em caso de quebra, o vidro se fragmenta em pequenos pedaços de bordas pouco cortantes, minimizando o risco de ferimento profundo.
         Os vidros de segurança são os mais utilizados nas fachadas, em escadas de vidro, guarda-corpos, em pisos e em grandes vãos. Os mais usados são os laminados e os aramados.
         Os vidros reflexivos recebem um tratamento com a finalidade de refletir os raios solares, reduzindo a entrada de calor, aumentando a privacidade, proporcionando ambientes termicamente mais confortáveis e com maior economia de energia.        
         Os vidros impressos são muito usados na decoração de interiores, em divisórias, pisos e até como revestimento de parede.
         Hoje o vidro é uma tendência na arquitetura. Seja pelo fato de  permitir uma relação de integração e amplitude do espaço interno e externo, seja por contribuir com soluções para o conforto ambiental, térmico, acústico ou de segurança, o vidro cada vez mais é utilizado para quem deseja bom-gosto, requinte, praticidade e personalidade em seus ambientes.
Projeto: G. Natkevicius - casa em Pavilniai Regional Park, em Vilnius, Lituânia.
http://www.natkevicius.lt/




Matéria publicada no jornal Cidade - Eldorado do Sul, RS, na Coluna "Vestindo a Casa", em 16.05.2011.

Papel de parede - Utilização

Aplicado nas casas europeias desde 1841 – altura em que era um símbolo de status – o papel de parede cresceu em prestígio e em popularidade durante os séculos seguintes. O auge da utilização do material aconteceu nas décadas 50, 60 e 70 do século passado. Depois disso, foi um pouco esquecido, até  há alguns anos ser reintroduzido nas tendências de decoração.
Versátil e surpreendente, o papel de parede pode alterar drasticamente a decoração de qualquer espaço:  pode servir de ponto de partida e de inspiração para a decoração; pode ampliar um espaço pequeno ou tornar mais íntimo um espaço amplo; pode ainda conferir um toque dramático ou elegante, divertido ou infantil…basta para isso escolher o padrão e as cores certas.

Google images

A regra básica, como na pintura e em outros materiais é escolher papel de parede em cores claras. Se combinar cores pastéis com listras verticais, conseguirá se criar a ilusão de um quarto mais amplo e com um pé direito mais alto. Se aplicarmos o papel na horizontal, teremos um ambiente instantaneamente mais largo! Espaços amplos suportam bem grandes padrões que, combinados com uma boa iluminação, vão criar um ambiente espetacular. Padrões grandes também são ideais para divisões com grande atividade ou para aquelas que têm menor uso – um hall de entrada, corredor... Para os motivos florais, a regra é a mesma: se forem grandes, vão reduzir visualmente o espaço; se foram pequenos e de fundo claro, vão expandi-lo. Para quartos infantis devemos escolher um meio-termo entre padrões de bebê e de criança/adolescente, para que possamos utilizá-lo por mais tempo.
         Mesmo que eventualmente se canse ou queira mudar, hoje em dia os materiais utilizados no papel de parede permitem uma remoção rápida e sem vestígios, podendo aplicar outro modelo ou voltar a pintar as paredes, se preferir. O importante é usar e abusar dos revestimentos de parede!

Matéria publicada no jornal Cidade - Eldorado do Sul, RS, na Coluna "Vestindo a Casa", em 03.05.2011.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Pintura

Sem dúvida um dos revestimentos mais usados é a pintura. A possibilidade do uso da cor é infinita, a versatilidade das aplicações também é imensa: pintura combinada, uso de estêncil, de aparência de textura... Mas sem dúvida, a propriedade que faz a  pintura ser mais utilizada se deve mais à cor. As cores transmitem sensações. Através da cor, podemos mudar o ambiente, mudar a percepção das sensações deste ambiente. Um ambiente mais claro nos dá sensação de amplitude. Um ambiente com cores mais fortes nos provoca a sensação de que ele é menor, mais “fechado”. Portanto, é preciso utilizar as cores na pintura de maneira correta para que tenhamos o resultado adequado no nosso ambiente.
As cores fortes podem sim ser empregadas. Elas trazem mais ritmo ao ambiente. Porém, devemos escolher uma parede apenas do ambiente colorida, as demais, em tons mais neutros, ou matizes claras da mesma cor, para que então possamos ousar mais e abusar de acessórios coloridos para obtermos um resultado harmônico.  O quarto deve ser pintado com cores mais relaxantes, suaves e tons pastéis, para nos remeter à sensação de tranquilidade necessária para o ambiente. Cores mais fortes e vibrantes podem ser aplicadas na cozinha,  na sala de jantar, como o vermelho e o laranja, pois elas “aguçam a fome”.
                Uma das cores muito utilizadas no momento e que é  tendência são os tons de roxo e azul, que podem ser aplicados tanto nos quartos e salas, como nos banheiros, fachadas... Somente devemos observar que a utilização, no interior, novamente deve destacar somente uma das paredes, por exemplo a parede da cabeceira da cama, do quadro e até mesmo da TV de plasma pode ter uma cor em destaque. Para uso exterior, podemos abusar mais da cor.  Para ambientes que recebem pouca luz solar, devemos usar cores frescas para iluminar os espaços. Se o ambiente recebe bastante luz natural, cores aconchegantes e mais intensas criarão uma atmosfera equilibrada.



Matéria publicada no Jornal Cidade, de Eldorado do Sul, RS, na coluna "Vestindo a Casa" - 18.04.2011

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Otimizando espaços...

Com a crescente valorização do mercado imobiliário, devido ao aquecimento da economia e facilidade em se conseguir financiamentos, é fundamental que se tenha em mente a otimização dos espaços.
Devemos ficar atentos a tudo que nos propicie esta otimização, seja na escolha dos materiais aplicados, nas cores da pintura, na escolha dos móveis, tudo para criar a sensação de amplitude tão necessária nesses imóveis cada vez mais enxutos em termos de espaço.
No quesito mobiliário, a escolha dos móveis deve recair sobre peças que maximizem a circulação das pessoas no ambiente e a organização de objetos. Móveis planejados são a melhor escolha, por serem projetados sob medida, se adequando perfeitamente ao espaço que possuímos.
Com a utilização de planejados é possível a organização de nossos pertences, desde roupas, sapatos, até jóias. O arquiteto faz a medição do espaço disponível e a partir daí, baseado nos materiais a organizar, dimensiona os espaços internos dos móveis em função do que se quer guardar. Com o projeto, ele chega  na loja especializada em móveis planejados e solicita a execução do móvel.
Também é possível aumentar a sensação de amplitude do ambiente na escolha dos revestimentos dos móveis. Cores claras, utilização de espelhos, a colocação do móvel no ambiente de forma que ele também divida os espaços, em vez de paredes de alvenaria, a iluminação de nichos e prateleiras... tudo contribui para que, no final, tenhamos espaço e organização no nosso ambiente.





Matéria publicada no Jornal Cidade, de Eldorado do Sul, RS, na coluna "Vestindo a Casa" - 12.03.2011

Atualizando o blog!

Resolvi retomar o blog, inativo há bastante tempo... Retomando do zero! Espero que seja um canal de muitas trocas de experiências, e que eu possa apresentar um pouco do trabalho que realizo, das minhas aspirações e das minhas impressões do universo da arquitetura, do urbanismo, e do design.